
Em 26 de agosto de 1910, nascia em Skopje, uma pequena cidade que hoje pertence à Macedônia do Norte, Anjezë Gonxhe Bojaxhiu, mais conhecida como Madre Teresa de Calcutá ou Santa Teresa de Calcutá. De origem albanesa e naturalizada indiana, Madre Teresa dedicou sua vida ao serviço dos mais pobres, fundando a congregação das Missionárias da Caridade. O carisma dessa congregação é marcado pelo compromisso de servir “os mais pobres dos pobres”, sempre guiada pelos ensinamentos do Evangelho de Jesus Cristo.
Madre Teresa ganhou notoriedade mundial ainda em vida, recebendo o carinhoso apelido de “Santa das Sarjetas”, devido ao seu trabalho nas ruas de Calcutá, onde ajudava aqueles que viviam em extrema miséria. Em 1979, seu incansável trabalho em prol dos necessitados foi reconhecido com o Prêmio Nobel da Paz, reforçando sua imagem como uma das grandes missionárias do século XX.
Em 2003, foi beatificada pelo Papa João Paulo II, e em 2016, foi canonizada pelo Papa Francisco em uma cerimônia solene na Praça de São Pedro, no Vaticano. Até 2015, a congregação que ela fundou contava com mais de 5 mil membros, atuando em 139 países ao redor do mundo.
No entanto, o trabalho de Madre Teresa não foi isento de críticas. Alguns críticos, incluindo o jornalista Christopher Hitchens e o autor Aroup Chatterjee, questionaram as condições dos abrigos administrados por suas missionárias e sugeriram que sua imagem de caridade e humanitarismo fosse exagerada. Mesmo assim, seu legado permanece como um símbolo poderoso de dedicação e amor ao próximo, inspirando pessoas ao redor do mundo a seguir seu exemplo de compaixão e serviço.