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Prefeitura leva arte para o mirante Lúcia Almeida com projeto de exposição coletiva

Os frequentadores do mirante Lúcia Almeida, localizado no início da avenida 7 de Setembro, no centro histórico da cidade, têm até o dia 23/2, para visitarem de forma gratuita o projeto Exposição Coletiva de Coletivos de Artistas e Ativistas (Eccoaa), contemplado pela Lei Paulo Gustavo (LPG), da Prefeitura de Manaus, por meio do Conselho Municipal de Cultura (Concultura),

O projeto, com produção e curadoria da artista Virna Lisi, exibe o trabalho de sete coletivos de artistas ativistas de diversas áreas de Manaus, que apresentam suas causas sociais nas obras artísticas.  Os coletivos Arte Ocupa, Graffiti Queens, Catgang, Caramelos Trabalhando, Funkeiros Cults, GARRRA e Movimento Nepal Vive compõem o projeto e trazem à tona suas lutas e aspirações.

A expectativa é que o Eccoaa seja um instrumento de conscientização e transformação para o público que visita a exposição. O objetivo é que o visitante aprenda com a arte e também com os textos atrás de cada obra. O projeto é rico em arte e reúne obras exclusivas em uma plataforma orgânica e flexível, proporcionando uma experiência imersiva que desafia o público a refletir sobre questões sociais e ambientais.

O diretor-presidente do Concultura, Tony Medeiros, conferiu de perto a exposição, e exaltou o trabalho realizado pelos artistas.

“É por isso que a atual gestão tem investido tanto em editais de fomento à cultura e na capacitação dos fazedores de cultura, queremos que nossos artistas tenham seus trabalhos reconhecidos. O mirante Lúcia Almeida é uma grande vitrine para expor projetos como o Eccoaa, que mescla arte e pautas diversas que estão em demanda no momento, e aproxima o público da arte”, destacou o presidente.

Para a produtora do projeto, Virna Lisi, editais de cultura como a LPG  se tornaram fundamentais não apenas para a realização de projetos, mas também para o fortalecimento da cultura manauara.

“Não só aos artistas, mas há todo um grupo de pessoas e profissionais. Isso gera renda aos profissionais da cultura, circula economia nos serviços gastronômicos nos arredores dos espaços culturais e ainda gera bem estar social. A arte é benéfica socialmente, pois valoriza artistas da terra e é didática ao público que conhece melhor seus artistas”, comentou Virna.

O projeto foi um dos selecionados pelo Edital nº 005/2023 – Concurso Prêmio Manaus Identidade Cultural Demais Linguagens, por meio da Lei Paulo Gustavo (LPG), da Prefeitura de Manaus, através do Concultura, com o apoio do Ministério da Cultura (MinC) e do Governo Federal.

Texto – Clara Gonçalves / Concultura

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