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Projeto de ‘Arte e Grafite’ busca valorizar o patrimônio escolar em Manaus

A iniciativa está transformando os muros da escola em uma exposição a céu aberto

Manaus – A Escola Estadual (EE) Farias Brito, localizada no Centro de Manaus, deu início ao projeto “Arte e Grafite como Instrumento de Valorização do Patrimônio Escolar”. A atividade, realizada pelos estudantes do Ensino Médio, tem como objetivo promover o ensino e a cultura, bem como conscientizar a comunidade escolar sobre a importância da arte e será realizada até o mês de abril.

Idealizada pelo diretor escolar Marcos Alan Farias, a ação vem transformando os muros da escola em uma exposição a céu aberto. Segundo o gestor, os desenhos grafitados pelos estudantes apresentam a cultura da região amazônica, com imagens de pontos turísticos, festivais e tradições, na busca por uma aproximação entre os alunos e a riqueza do estado.

 

“Fizemos isso para que nós pudéssemos, por meio da arte, valorizar o patrimônio público, levando a arte tanto para os alunos da escola como também para a comunidade escolar. É uma forma de difusão cultural, de mostrar a arte para além dos muros da escola”, compartilhou o diretor.

 

 

O exercício interdisciplinar une Artes, Língua Portuguesa, História e Geografia, em espaços de discussão e compreensão sobre a relevância do patrimônio público e as diferentes formas de arte como instrumento para preservá-lo. Contando com oficinas ministradas por artistas que trabalham com grafite, os alunos aprendem sobre questões de pintura, grafismo e artes visuais.

 

Instrumento de ensino

 

O artista visual responsável por ministrar as oficinas sobre grafite, Alziney Pereira, explicou que a atividade cria uma ponte entre a sala de aula, por meio das técnicas ensinadas nas oficinas e nas aulas de História e Geografia, e a parte urbana da cidade, que é o grafite, tornando o aprendizado mais dinâmico.

 

“O intuito desse projeto é trazer uma parte mais dinâmica do grafite para os alunos, por meio das técnicas e do conteúdo imaginário que tem ali propriamente desenhado e pintado no muro, e falar sobre as nossas identidades regionais, tanto cabocla quanto indígena”, explicou o artista.

 

Para a estudante da 1ª série do Ensino Médio, participante do projeto, Léticia Rihanna Alegre, 16, o projeto foi enriquecedor. A aluna já tinha contato com a arte devido ao seu desejo de ser estilista e essa atividade agregou positivamente aos seus conhecimentos.

 

“Esse projeto me ajudou porque abriu portas para mim em relação à arte. Como tenho muito desejo de, no futuro, trabalhar como estilista, abriu muitas portas para mim e me ajudou muito com as questões de pintura, de tinta e a mistura de desenhos”, finalizou a estudante.

 

Fonte: D24am

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