
Se na Copa do Brasil, o Amazonas FC acabou eliminado após disputa por pênaltis, o contrário ocorreu na noite de segunda-feira (24), na Arena da Amazônia, pela semifinal do primeiro turno do Barezão 2025. Após 0 a 0 no tempo normal, a Onça-pintada superou o Manauara por 9 a 8 nas penalidades máximas e, no próximo domingo, às 15h30, na Arena da Amazônia.
Invicto no Barezão, o Amazonas contou com a estreia do técnico Eduardo Barros, alguns de seus reforços visando a Série B do Campeonato Brasileiro e ainda houve uma homenagem para o meia Rafael Tavares, que recebeu uma camisa em alusão aos 100 jogos disputados pelo clube aurinegro, marca obtida quando entrou em campo diante do São Raimundo de Roraima, pelo jogo de ida das quartas de final da Copa Verde.
Que sono!
Os primeiros 45 minutos de jogo – além dos quatro minutos de acréscimos – foram cercados de muita expectativa, mas a realidade passou longe de ser das melhores. Foram poucas as finalizações que poderiam causar algum perigo e, quando ocorreram, foram isoladas para longe das metas dos goleiros João Lopes, do Amazonas, e Gabriel Félix, do Manauara.
A primeira – e única – chance real de gol na primeira etapa aconteceu aos 39 minutos, quando após escanteio batido por Luiz Fernando, Giba cabeceou a bola, mandando ela pela direita da meta protegida por João Lopes. Aos 41, o Amazonas tentou responder na mesma moeda com Robertinho, aproveitando a cobrança de falta do estreante Zabala, mas a testada foi ‘inofensiva’, nas mãos do goleiro Gabriel Félix.
Melhorou, mas nem tanto
O segundo tempo iniciou muito melhor, com os dois times criando chances logo nos primeiros minutos. Na primeira delas, aos 3, Sassá serviu Luan Silva que recebeu a bola em velocidade, nas costas da marcação e correu longa distância até chegar na grande área. No entanto, na hora de finalizar, o camisa 9 pegou muito mal na bola, mandando para fora.
Aos 7, foi o Manauara que assustou, após Jhonathan Moc fazer longo lançamento e Alyson interceptar a trajetória com uma cabeçada, tentando recuar para João Lopes. Entretanto, Cuadrado chegou primeiro na bola e tentou a finalização por cobertura, mas o goleiro aurinegro saltou e tocou na bola, cedendo escanteio e salvando a meta.
Aos 20, Zé Gabriel inverteu jogada da esquerda para a direita, servindo o estreante Carlos Akapo, mas o camisa 15 não dominou a bola e Romarinho aproveitou para roubá-la, tocando para trás para Jhonathan Moc, que fez longo lançamento para Pardal e o camisa 99 partiu em velocidade até finalizar pelo lado esquerdo da grande área, mas mandando longe da meta protegida por João Lopes.
Aos 35, o Amazonas só não conseguiu abrir o placar por conta de Gleibson, que substituiu Gabriel Félix aos 13 minutos, que sentiu dores na coxa direita e pediu para sair de campo. Em cobrança de escanteio feita por Raimar, a bola viajou até o segundo pau e encontrou Zé Gabriel, que testou firme no canto esquerdo, mas o goleiro do Robô fez a defesa.
No restante do tempo, incluindo 8 minutos de acréscimos concedidos pelo árbitro Rafael Ramos Tourinho, a rede não balançou. O único momento onde ainda houve alguma ‘emoção’ foi a discussão mais acalorada entre Xavier, do Amazonas, e Wallace, do Manauara, aos 50 minutos. Depois disso, restou decidir a classificação à final nos pênaltis.
17 acertos depois…
William Barbio, Luan, Xavier, Carlos Akapo, Fabiano, Robertinho, Ramires, Raimar e Cocote converteram todas as nove cobranças do Amazonas. Já o Manauara acertou as oito primeiras com Paulinho, Wallace, Pardal, Colina, Manoel, Vitinho, Jhonathan Moc e João Paulo, mas a nona cobrança, mal batida por Joãozinho, parou nas mãos de João Lopes, colocando a Onça-pintada na final do primeiro turno do Barezão 2025.