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Esporotricose: Amazonas registra 141 casos em humanos e 629 em animais

Os dados são da FVS-RCP e fala sobre os casos registrados entre o período de 1º de janeiro até o dia 25 de fevereiro

Manaus – No Amazonas, de 1º de janeiro até o dia 25 de fevereiro, foram notificados 217 casos de esporotricose humana, sendo 141 confirmados e 48 estão em investigação. Sobre esporotricose animal, no mesmo período, foram notificados 667 casos de esporotricose animal, sendo 629 confirmados e 401 em tratamento. Os dados são da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) sobre a infecção subcutânea causada por fungos do gênero Sporothrix.

 

 

O documento está disponível no site FVS-RCP (www.fvs.am.gov.br). O informe é dividido em dados de esporotricose humana e animal, notificados à FVS-RCP e é atualizado mensalmente, na última terça-feira do mês.

 

Esporotricose humana

 

Além dos 141 caso confirmados e 48 estão em investigação, não há óbitos relacionados à doença. Os casos confirmados correspondem a pessoas residentes em Manaus (135).

 

Esporotricose animal

 

Além dos 629 casos confirmados e 401 em tratamento, foram registradas 227 eutanásias/óbitos. A maior quantidade de animais é de gatos (97,1%), seguidos de cães (2,9%). Os animais envolvidos são, em maioria (64,4%), machos.

 

Sobre a esporotricose

 

A esporotricose é uma infecção por fungos do gênero Sporothrix, que vive naturalmente no solo, em cascas de árvores e na vegetação em decomposição, podendo infectar humanos, gatos, cães e outros mamíferos.

A transmissão para humanos ocorre pela implantação do fungo na pele ou mucosa, por meio de contato com espinhos, palha ou lascas de madeira que estiveram em contato com vegetais em decomposição contaminados pelo fungo. Em caso de suspeita de esporotricose humana, procurar uma unidade de saúde.

Os animais podem transmitir a doença para humanos e outros animais por meio de arranhadura, mordedura ou lambedura e pelo contato com secreções respiratórias e lesões na pele e mucosas.

A orientação é evitar que cães e gatos saiam às ruas sem supervisão, isso reduz o risco de infecção por esporotricose. Em caso de suspeita de esporotricose animal, a orientação é levar o animal ao veterinário, com urgência.

 

Fonte: D24am

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