A Galeria do Largo, bem ali no coração de Manaus, na zona sul, tá em festa! O espaço completa 20 anos de existência e resolveu comemorar do jeitinho que o povo da cultura gosta: com arte, história e novidade digital.
Pra marcar a data, a Galeria vai lançar um registro digital histórico, reunindo tudo o que já passou por lá — exposições, ações artísticas, fotos, dados de visitação, textos de curadoria e até a identidade visual de cada mostra. O material vai estar disponível a partir desta quarta-feira (5/11), e quem quiser ter acesso pode pedir pelo e-mail galeriadolargo@cultura.am.gov.br.
O curador da Galeria, Cristovão Coutinho, explica que esse acervo é um verdadeiro memorial da arte amazonense:
“Estamos atualizando o registro há cinco anos, visando atender pesquisadores e interessados na história da Galeria. Sabemos que, nesses 20 anos, ela se tornou uma referência”, explicou.
O trabalho de organização do acervo mostra a força que o espaço tem na vida artística de Manaus. Segundo Cristovão, a Galeria do Largo realiza, em média, mais de 12 exposições por ano, entre individuais e coletivas.
“O número de artistas é expressivo, e temos uma grande demanda de interessados em expor seus trabalhos. Nos últimos anos, foi fundamental o fortalecimento da relação entre a curadoria, os artistas e o espaço”, destacou o curador.
Cada pedido de acesso ao registro digital vai passar por uma análise, pra garantir que o material seja consultado por quem realmente pesquisa ou trabalha com a história da arte amazonense.
Criada pra dar espaço aos artistas da capital e do interior, a Galeria do Largo virou um ponto de encontro das artes visuais da Amazônia, reunindo estilos que vão do clássico ao contemporâneo, do indígena ao urbano.
E as comemorações não param por aí. No próximo sábado (8/11), às 18h, o público vai poder conferir a abertura da exposição coletiva “Ilhática Amazônica”, que traz mais de 50 artistas visuais do estado. A entrada é gratuita.
A mostra propõe uma viagem poética e crítica pelo território amazônico, mostrando a mistura de influências indígenas, africanas e europeias que formam a identidade artística da região.
Vinte anos depois, a Galeria do Largo segue viva, pulsando cultura e contando histórias de um Amazonas que pinta, cria e se reinventa a cada traço.
(*) Fonte: Secom






