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Grupo de Trabalho avança na candidatura do Teatro Amazonas a Patrimônio Mundial da UNESCO

Na última terça-feira (1), o Grupo de Trabalho (GT) responsável por estruturar a candidatura do Teatro Amazonas a Patrimônio Mundial da UNESCO reuniu representantes de diversas instâncias do poder público, entidades não governamentais e sociedade civil. A arquiteta e urbanista Melissa Toledo, vice-presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Amazonas (CAU-AM), participou do encontro e destacou a importância do trabalho coletivo para o reconhecimento internacional do patrimônio.

A formação do GT segue as diretrizes da UNESCO, que exige um processo participativo e multidisciplinar para a construção do dossiê de candidatura. Estiveram presentes representantes do governo estadual e municipal, além de instituições como o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), ManausCult e outras entidades ligadas à preservação cultural e patrimonial.

Melissa Toledo, que já atuou no mapeamento de danos do Teatro Amazonas em 2000, ressaltou a relevância pessoal e profissional de integrar o grupo. “Para mim, é uma honra fazer parte desse processo. Há 25 anos, contribuí com um pequeno grão de areia na história do Teatro Amazonas, e hoje, estar nesse GT reforça a minha trajetória na preservação do nosso patrimônio. Esse reconhecimento não se limita ao teatro em si, mas representa a cultura, o desenvolvimento social e econômico da Amazônia”, afirmou.

A arquiteta enfatizou que o trabalho do GT se desdobra em dois eixos fundamentais: a gestão do teatro e a preservação do bem material.

 

“O Teatro Amazonas é um dos maiores ícones culturais da nossa região. Como arquiteta e urbanista, compreendo a importância da sua conservação e valorização, tanto do ponto de vista arquitetônico quanto de sua representatividade para o turismo e o desenvolvimento sustentável da Amazônia”, explicou.

 

Além da relevância histórica e cultural, a candidatura do Teatro Amazonas a Patrimônio Mundial coloca em evidência a importância da preservação dos teatros da Amazônia como um todo. “Independente de ser o Teatro da Paz, no Pará, ou o Teatro Amazonas, essa candidatura projeta o Amazonas, a região Norte e o Brasil para o mundo. Nossa missão é garantir que esses bens culturais recebam o reconhecimento internacional que merecem e que as futuras gerações possam se orgulhar da nossa história e identidade”, concluiu Melissa Toledo.

Os próximos passos do GT incluem a elaboração do dossiê técnico, a mobilização de mais entidades e a articulação com instâncias federais e internacionais para consolidar a candidatura junto à UNESCO.

 

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