Na manhã da última quinta-feira (30/10), o Centro Estadual de Convivência do Idoso (Ceci) Aparecida e o projeto Mais Vida armaram uma verdadeira festa com a Olimpíada Esportiva. Mais de 160 participantes, entre envelhecentes e idosos, entraram na disputa de chute ao gol, boliche, argola ao alvo, basquete e caminhada orientada, mostrando que idade não é desculpa pra ficar parado.
O evento encerrou as comemorações do Mês da Pessoa Idosa, que acontece todo outubro por causa do Dia Internacional do Idoso em 1º de outubro, instituído pela ONU em 1991, e também do Dia Nacional do Idoso no Brasil, celebrado desde 2006 junto ao Estatuto da Pessoa Idosa. A ideia é fortalecer o envelhecimento ativo e o bem-estar social.
Segundo Lilian Albuquerque, diretora do Ceci Aparecida, o centro promove uma porção de atividades diárias, dentro e fora do espaço, incluindo passeios em parques, balneários e até no Teatro Amazonas e Ponta Negra. “Aqueles que realmente se empenham e participam das atividades ofertadas, passam a ter saúde física, mental e intelectual de qualidade, o que é importante nessa fase da vida”, disse ela.
Paulo Roberto Souza, coordenador do projeto Mais Vida no Ceci, destacou o carinho colocado no evento. “A gente faz com muito amor e carinho e para estimularmos, corremos atrás de medalhas para os vencedores nas competições, como incentivo e estímulo à saúde física e mental nessa fase da vida”, explicou.
A turma se animou de montão. Sandra Alves, 70 anos, mãe de três filhos e avó de seis netos, brilhou no chute ao gol. “O Ceci me faz reviver; me acolheu; me levantou por conta de vários problemas, inclusive de ansiedade, quando perdi meu marido, falecido há dois anos. Hoje estou bem, tanto fisicamente quanto mentalmente”, contou.
Damares Almeida, de 74 anos, do Grupo de Convivência Nova Conquista, mostrou habilidade no boliche. “Adoro participar dessas atividades esportivas; além de salutar, me fazem conviver com outras pessoas que me fazem bem. Venho ao centro de convivência todos os dias fazer atividades, porque me sinto feliz!”, afirmou.
Maria Marlene Veras, de 63 anos, que há pouco mais de um ano participa do Ceci, quase acertou todas as bolas no basquete. “Revivi meus tempos de adolescência. Me sinto ótima fazendo as atividades do Ceci e do Mais Vida”, disse ela.
Para a secretária da Seas, Kely Patrícia, ações como essa promovem interação, saúde e alegria para os participantes. “Essas atividades são importantes porque promovem a interação entre os participantes, aliada à prática de atividades físicas diversas. É uma forma de sair da rotina com saúde e animação”, destacou.
O Ceci Aparecida é um dos sete centros de convivência administrados pela Seas em Manaus, oferecendo esporte, lazer, cultura, capacitação profissional e fisioterapia, sempre fortalecendo os vínculos familiares e comunitários.







